Aulas em 2021, como está o planejamento para a área da educação?

Com o calendário da vacina, estados e municípios já começam a se preparar para o retorno das aulas em 2021!

2020 foi um ano conturbado para a área da saúde, economia e educação. Por conta da taxa de contaminação do vírus, em que 100 pessoas podem infectar outras 121, segundo informações atualizadas, muitas instituições e estabelecimentos precisaram ser fechados, com o propósito de diminuir esses números, o que obrigou crianças, adolescentes e universitários a estudar remotamente.

Mesmo que isso foi uma ótima solução, ainda prejudicou muita gente, sejam docentes ou discentes, que não conseguiram se adaptar ao método de ensino à distância, o que fez, inclusive, haver um debate sobre a importância dos vestibulares no ano de 2020.

No final do ano, algumas secretarias de educação, como a do estado de São Paulo, estabeleceram algumas medidas para um plano de retomada das aulas em 2021.

Apesar disso, muitas pessoas ainda estão pensativas com esses planos, uma vez que a taxa de contágio subiu ao invés de descer, e surgiram novas variantes e mutações do vírus em muitos estados brasileiros.

Com isso, fica a pergunta: como está o planejamento para a área da educação esse ano?

Qual o posicionamento do MEC na questão de retorno das aulas presenciais em 2021?

No final de 2020, dia 07 de dezembro, o Ministério da Educação publicou uma portaria que confirmava a volta às aulas presenciais em 2021, alterando as datas, que era 4 de janeiro e passou a ser 1.º de março.

Segundo o ministro Milton Ribeiro, durante uma reunião virtual, a maior parte dos representantes de instituições de ensino superior, de universidades públicas e privadas, se mostraram favoráveis ao retorno.

Ainda segundo o MEC, essa reunião foi marcada após haver um impasse entre os representantes em relação à portaria n.º 1.030/2020, que disseram ser precipitado o retorno em 4 de janeiro.

O que as Instituições de Ensino Superior têm considerado com a volta às aulas em 2021?

Embora o ministro da Educação tenha informado que os representantes concordaram com o plano de volta às aulas em 2021, ainda houve alguns pedidos deles.

Por mais que a vacina tenha saído e já tenha começado as campanhas de vacinação em diversas cidades do país, o número de casos está em crescimento, o que tem deixado muitos com algumas ressalvas de frequentar as aulas presencialmente.

Embora no plano de ação das escolas e universidades inclua maior segurança nas salas de aula, muitos pais também não querem enviar seus filhos, no caso do âmbito escolar de ensino fundamental e médio.

Por causa desses questionamentos, muitos representantes pediram ao MEC que desse maior flexibilização para as instituições terem a opção de escolher aulas presenciais ou remotas.

Eles acataram esse pedido e permitiram as aulas remotas até dezembro de 2021, nas escolas e universidades. Trazendo essa flexibilidade e autonomia, elas conseguem realizar o retorno com mais segurança, podendo escolher entre ensino presencial, à distância ou híbrido.

Manifestações contrárias ao retorno

Devido aos riscos que colocariam os alunos, antes da reunião e do lançamento desta portaria, entidades e universidades se posicionaram contra o retorno das aulas em 2021 no dia 04 de janeiro, como UFRJ, UnB, UFBA, UFAC, UNE, entre outros.

Além disso, no estado de São Paulo também houve manifestações contrárias a esse retorno, de muitos sindicatos, professores, alunos e universidades, mas o governador João Dória insistiu e reverteu a decisão judicial.

A secretaria de saúde do estado também divulgou um documento mostrando como será feito o retorno das aulas, pelo plano São Paulo, que deverá contar com higienização, medidas estabelecidas pela Organização Mundial da saúde, entre outros.

Equipe Blox

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