Em um mundo corporativo muito competitivo e prático, desenvolver competências e habilidades são importantes para a preparação profissional. A microcertificação é uma alternativa interessante para as Instituições de Ensino Superior (IES) prepararem melhor seus alunos e profissionais do mercado.

A transformação digital, inovações tecnológicas e a competitividade são aspectos que contribuem para as novas modalidades de ensino corporativo. Diante desse cenário, é interessante que as instituições pensem em alternativas de formação mais rápidas do que um mestrado ou pós-graduação, por exemplo.

Pensando nisso, mostraremos como a microcertificação pode contribuir e de que maneira ela funciona. Além disso, traremos dicas de como ela pode ser implementada na IES. Confira!

O que são as microcertificações?

As microcertificações são cursos rápidos, também chamados de microformações, nos quais o profissional aprende temas específicos para a sua aplicação rápida. Eles são mais flexíveis em relação aos que têm maior duração, pois o principal objetivo é capacitar de maneira concisa para atuar em um ramo específico.

Elas acontecem no ambiente on-line, entretanto, com uma formatação diferenciada. A intenção é aumentar o percentual dos alunos que se formam, visto que os cursos não são tão longos, aumentando o engajamento.

A microcertificação também pode ocorrer por uma parceria com instituições especialistas na área. Desse modo, os alunos realizam projetos específicos durante o curso, que serão revisados ponto a ponto pelos professores especializados.

Por que foram criadas?

O objetivo da criação das microcertificações é melhorar e acelerar o processo de desenvolvimento da carreira. Profissionais capacitados são muito úteis para as empresas, porém, quando o curso é feito por uma graduação ou especialização, torna-se demorado.

As empresas acreditam que a educação universitária, por muitas vezes, é muito teórica, não trazendo grandes benefícios para as organizações. A intenção foi aperfeiçoar o ensino corporativo para temas estratégicos e de alta demanda. Sendo assim, a capacitação visa desenvolver competências específicas nos alunos, que serão reaproveitadas no ambiente de trabalho.

Além disso, o menor tempo de duração dessas certificações é fundamental para que essa modalidade tenha espaço no mercado educacional. O resultado é o desenvolvimento gradativo dos profissionais em menos tempo do que em uma graduação ou especialização.

Como funciona a microcertificação?

A microcertificação funciona por meio de módulos on-line, dando mais flexibilidade para os alunos. A duração dos cursos varia de acordo com a habilidade ensinada, porém, todos eles são rápidos, não durando mais do que algumas semanas. Vale destacar que as aulas costumam ser divididas em um ou dois períodos semanais.

Os cursos também utilizam estudos em casos práticos e priorizam os elementos práticos, que podem ser aplicados em resolução de problemas, projetos e outras estratégias. Além disso, é possível aplicar técnicas de gamificação, como desafios e dinâmicas, para tornar o estudo ainda mais atrativo.

Como implementar a microcertificação na IES?

A microcertificação é uma ótima solução para as IES que desejam potencializar seus resultados e conseguir destaque no mercado educacional. Em um cenário no qual os alunos buscam por aprofundamento rápido, conciso, focado e, principalmente, que seja útil para seu posicionamento profissional, é fundamental oferecer essa alternativa.

Se a sua instituição ainda não conta com a microformação, é interessante conhecer como ela pode ser aplicada e os principais passos para sua implementação. Confira nossas sugestões!

Fazer um planejamento

O primeiro passo deve ser planejar como será o curso. Defina qual será o público-alvo, a duração da certificação e como será o processo de atração de alunos. Essa é uma modalidade que precisa de agilidade e rapidez, portanto, um planejamento minucioso é uma forma de garantir esses elementos.

Lembre-se de que essa é uma estratégia muito útil para o mundo corporativo, por isso, parcerias com empresas podem ser interessantes. É possível encontrar habilidades e competências que são uma necessidade no mercado e oferecer cursos que ajudem a desenvolvê-las.

Determinar habilidades necessárias

Um dos grandes objetivos da microformação é o desenvolvimento de habilidades, portanto, é fundamental determinar quais são necessárias. Busque competências que ajudam a qualificar o aluno profissionalmente e que possam ser desenvolvidas de modo prático.

Quanto mais personalizado for o curso, melhor será o desenvolvimento dos alunos. Por isso, é importante determinar quais serão as habilidades abordadas e desenvolvidas durante o período de estudo.

Buscar professores capacitados

Outro fator importante para o sucesso dessa metodologia é a busca por professores capacitados. Procure profissionais que tenham conhecimentos teórico e práticos, com experiência no mercado de trabalho e atuação com a habilidade que será ministrada.

Além disso, é interessante encontrar professores que se adaptem ao sistema de aulas on-line e que tenham uma boa desenvoltura nesse modelo de ensino. Desse modo, o processo de aprendizagem será mais eficiente.

Desenvolver um plano de aulas

Mais um aspecto essencial é o desenvolvimento de um plano de aulas. Como essa metodologia requer cursos concisos e rápidos, é necessário planejar aulas que sejam objetivas e claras, oferecendo o desenvolvimento da habilidade desejada de forma eficiente.

Definir prazos

O tempo curto de duração do curso é o que torna essa opção tão atraente para alunos e empresas, portanto, é imprescindível definir a duração do programa. Além do prazo máximo para a conclusão da microcertificação, também podem ser definidos prazos para a realização de tarefas, projetos e desafios propostos durante essa capacitação.

Implementar a tecnologia

Para que a aplicação dos cursos aconteça, também é necessário ter os recursos tecnológicos necessários. Como as aulas serão no ambiente on-line, é preciso ter uma plataforma que suporte os acessos simultâneos e ofereça conforto e praticidade para os alunos.

A parceria com empresas de produção de conteúdo, tecnologias e plataformas voltadas para o ensino superior podem agregar positivamente na experiência, garantindo mais eficiência na aplicação dessa metodologia.

Neste artigo, vimos como a microcertificação pode ser importante para capacitar profissionais e também para as IES qualificarem seus cursos. A tecnologia é uma forte aliada nessa implementação e deve ser usada para alcançar mais alunos e otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizagem.

Gostou de conhecer mais sobre este assunto? Então, aproveite para ler outro artigo de nosso blog que fala sobre Nanodegrees e por que eles devem ser adotados em sua instituição!

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